reino Plantae
filo Tracheophyta
classe Magnoliopsida
ordem Ericales
família Sapotaceae
nome científico Sideroxylon grandiflorum A.DC.
sinónimos Calvaria grandiflora (A.DC.) Dubard, Sapota lessertii A.DC., Sideroxylon annithomae Aubrév., S. lessertii (A.DC.) Baker
nome comum Árvore-dodó, Dodo tree, Tambalacoque,
Árbol del dodo
características
o fruto é análogo ao pêssego: ambos são
drupas porque têm um endocarpo duro em volta da semente, sendo que este se
racha naturalmente durante a germinação;
sistema
terrestre
habitat, ecologia, estatuto de
conservação e ameaças
originária da Maurícia;
em
1973 alguns cientistas ficaram convencidos de que a espécie estava a
desaparecer; só existiam treze exemplares da planta em toda a ilha, com mais de
300 anos; a verdadeira idade não pôde ser determinada porque a árvore não
apresenta nós de crescimento; concluiu-se que tinham nascido na época em que os
últimos dodós estavam
a ser mortos;
consequentemente o ecologista norte-americano
Stanley Temple elaborou a teoria de que os dodós deviam ter sido os
consumidores naturais das sementes da árvore e que só quando as sementes
passavam pelo seu aparelho digestivo é que elas ficavam activas, podendo assim
germinar;
algum tempo depois descobriu-se que era
possível conseguir o mesmo efeito se as sementes fossem ingeridas por perus; se
estas aves originárias do continente americano rejeitam os frutos, consomem as
sementes sem aparente hesitação; assim a árvore seria salva, muito embora as
sementes germinadas com o auxílio de perus ainda não tenham tido hipótese (em
2006) de gerar frutos e sementes, o que será necessário para a sua propagação;
de notar que há estudiosos que
questionam vários aspectos da teoria e projecto de recuperação ecológica acima citados;
alguns argumentam que outros animais extintos também podem ter sido disseminadores
de sementes da árvore-dodó (i.e. a tartaruga-gigante das Maurícias e a tartaruga-gigante-das-Maurícias-de-carapaça-de-selim, morcegos e papagaios-de-bico-largo);
o argumento de Stanley Temple foi posteriormente contestado por outros, que
afirmaram que as sementes poderiam germinar ao ar livre sem a ajuda de
quaisquer animais, argumentando que as árvores não estavam perto da extinção e
que havia várias centenas de árvores (algumas com menos de trezentos anos) na
natureza; que tinha havido, de facto, um declínio da população de árvores-dodó
mas que isso fora causado pelo desmatamento em larga escala para a produção de
cana-de-açúcar e a introdução de várias novas espécies na ilha;
além disso, dizem outros, a estimativa
do número reduzido de plantas não corresponde à realidade, pois a árvore-dodó
antes de atingir a sua maturidade não se parece exactamente com o perfil da
planta adulta; seguem o argumento de que a árvore continuou a germinar por algum
tempo depois do fim do dodó, mas que foi aos poucos sendo eliminada por animais
introduzidos (porcos e macacos);
esta espécie não foi analisada pela IUCN
Red List.
fontes.
Species 2000, Catalogue of Life, [url] http://www.catalogueoflife.org/annual-checklist/2016/details/species/id/1effc5ed4c2582f3776c84b5c2450127,
ac. 02.03.2017.
The Plant
List, [url] http://www.theplantlist.org/tpl1.1/record/kew-191933,
ac. 02.03.2017.
Wikipedia, [url] https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81rvore-dod%C3%B4,
ac. 02.03.2017.
Revolvy, [url] https://www.revolvy.com/main/index.php?s=Sideroxylon%20grandiflorum,
ac. 02.03.2017.
José, Harish. Sideroxylon
Grandiflorum and the Unintended Consequences Phenomenon,
Linked in, 16.10.2016,
[url] https://www.linkedin.com/pulse/sideroxylon-grandiflorum-unintended-consequences-phenomenon-jose,
ac. 02.03.2017.
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