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3.3.17

Árvore-dodó






reino  Plantae

filo  Tracheophyta

classe  Magnoliopsida

ordem  Ericales

família  Sapotaceae 

nome científico Sideroxylon grandiflorum A.DC.   

sinónimos  Calvaria grandiflora (A.DC.) Dubard, Sapota lessertii A.DC., Sideroxylon annithomae Aubrév., S. lessertii (A.DC.) Baker

nome comum  Árvore-dodó, Dodo tree, Tambalacoque, Árbol del dodo

características
o fruto é análogo ao pêssego: ambos são drupas porque têm um endocarpo duro em volta da semente, sendo que este se racha naturalmente durante a germinação;

sistema
terrestre

habitat, ecologia, estatuto de conservação e ameaças
originária da Maurícia;
em 1973 alguns cientistas ficaram convencidos de que a espécie estava a desaparecer; só existiam treze exemplares da planta em toda a ilha, com mais de 300 anos; a verdadeira idade não pôde ser determinada porque a árvore não apresenta nós de crescimento; concluiu-se que tinham nascido na época em que os últimos dodós estavam a ser mortos;
consequentemente o ecologista norte-americano Stanley Temple elaborou a teoria de que os dodós deviam ter sido os consumidores naturais das sementes da árvore e que só quando as sementes passavam pelo seu aparelho digestivo é que elas ficavam activas, podendo assim germinar;
algum tempo depois descobriu-se que era possível conseguir o mesmo efeito se as sementes fossem ingeridas por perus; se estas aves originárias do continente americano rejeitam os frutos, consomem as sementes sem aparente hesitação; assim a árvore seria salva, muito embora as sementes germinadas com o auxílio de perus ainda não tenham tido hipótese (em 2006) de gerar frutos e sementes, o que será necessário para a sua propagação;
de notar que há estudiosos que questionam vários aspectos da teoria e projecto de recuperação ecológica acima citados; alguns argumentam que outros animais extintos também podem ter sido disseminadores de sementes da árvore-dodó (i.e. a tartaruga-gigante das Maurícias e a tartaruga-gigante-das-Maurícias-de-carapaça-de-selim, morcegos e papagaios-de-bico-largo); o argumento de Stanley Temple foi posteriormente contestado por outros, que afirmaram que as sementes poderiam germinar ao ar livre sem a ajuda de quaisquer animais, argumentando que as árvores não estavam perto da extinção e que havia várias centenas de árvores (algumas com menos de trezentos anos) na natureza; que tinha havido, de facto, um declínio da população de árvores-dodó mas que isso fora causado pelo desmatamento em larga escala para a produção de cana-de-açúcar e a introdução de várias novas espécies na ilha;
além disso, dizem outros, a estimativa do número reduzido de plantas não corresponde à realidade, pois a árvore-dodó antes de atingir a sua maturidade não se parece exactamente com o perfil da planta adulta; seguem o argumento de que a árvore continuou a germinar por algum tempo depois do fim do dodó, mas que foi aos poucos sendo eliminada por animais introduzidos (porcos e macacos);
esta espécie não foi analisada pela IUCN Red List.

fontes.
Species 2000, Catalogue of Life, [url] http://www.catalogueoflife.org/annual-checklist/2016/details/species/id/1effc5ed4c2582f3776c84b5c2450127, ac. 02.03.2017.

The Plant List, [url] http://www.theplantlist.org/tpl1.1/record/kew-191933, ac. 02.03.2017.

Wikipedia, [url] https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81rvore-dod%C3%B4, ac. 02.03.2017.

Revolvy, [url] https://www.revolvy.com/main/index.php?s=Sideroxylon%20grandiflorum, ac. 02.03.2017.

José, Harish. Sideroxylon Grandiflorum and the Unintended Consequences Phenomenon,
Linked in, 16.10.2016, [url] https://www.linkedin.com/pulse/sideroxylon-grandiflorum-unintended-consequences-phenomenon-jose, ac. 02.03.2017.



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