Turtle Boy
https://www.youtube.com/watch?v=adsS4AOHhlE
reino Animalia
filo Chordata
classe Reptilia
ordem Testudines
família Cheloniidae
nome científico Eretmochelys
imbricata L.
sinónimos Caretta bissa Rüppell, C. rostrata Girard, C. squamosa Girard, Chelonia
griseam Eschscholtz, C. pseudocaretta
Lesson, C. pseudomydas Lesson, C. radiata Cuvier, Eretmochelys imbricata bissa Rüppell, E. i. imbricata L., E. i.
squamata Agassiz, E. squamata Agassiz, Onychochelys kraussi Gray, Testudo imbricata L., T. nasicornis Bonnaterre
nome comum Tartaruga-de-pente,
Tartaruga-de-casco-vinho, Tartaruga-de-escamas, Tartaruga-legítima, Tartaruga-verdadeira,
Hawksbill sea turtle, Tortue imbriquée, Tortuga carey, Tortuga-marina de Carey
etimologia dos nomes e taxonomia
foi inicialmente descrita por Carolus
Linnaeus como Testudo imbricata em
1766; passou para o gênero Eretmochelys
pelo zoólogo austríaco Leopold Fitzinger em 1843; em 1857, a espécie foi
novamente descrita como Eretmochelys
imbricata squamata, uma denominação que já não existe;
Fitzinger criou a designação do género Eretmochelys a partir do grego eretmo e chelys, significando a "remar" e "tartaruga",
respectivamente; esta designação remete para as tartarugas com barbatanas; a
designação específica imbricata é um
nome latino que caracteriza adequadamente as tartarugas com escamas
posteriores; a designação da subespécie do Pacífico, bissa, é latim e significa "dupla": a subespécie foi
inicialmente descrita como Caretta bissa
porque foi a segunda espécie do género; Caretta
é o género do parente maior da tartaruga-de-pente, a tartaruga-comum;
há duas subespécies aceites para o
táxon: Eretmochelys imbricata bissa
Rüppell, refere-se às populações do Oceano Pacífico; a população do Atlântico
tem vindo a ser considerada uma outra subespécie, Eretmochelys imbricata imbricata L.; a designação da subespécie imbricata permaneceu porque o tipo de
espécime que Linnaeus inicialmente utilizou para descrever as espécies era do
Atlântico.
ocorrência, habitat e ecologia
ocorre em mares tropicais e subtropicais,
em recifes de coral e águas costeiras rasas, como estuários e lagoas, podendo
ser encontrada, ocasionalmente, em águas profundas;
ocupa uma vasta faixa do globo
terrestre, sendo encontrada predominantemente em recifes tropicais dos oceanos
Índico, Pacífico e Atlântico; de todas as espécies de tartarugas-marinhas, esta
espécie é uma das mais associadas às águas tropicais;
tem
uma distribuição mundial, com subespécies do Atlântico e do Pacífico: Eretmochelys imbricata imbricata é a
subespécie atlântica, enquanto a subespécie Eretmochelys
imbricata bissa é encontrada na região do Indo-Pacífico;
no Atlântico, as populações de
tartaruga-de-pente podem ser vistas no oeste do Golfo do México e, mais ao
leste, até à ponta sul do continente africano; o limite norte da espécie pode
ir para além do Estuário de Long Island, na fronteira norte dos Estados Unidos
da América; do outro lado do Atlântico, tartarugas-de-pente foram avistadas nas
águas frias do Canal da Mancha, a espécie de tartaruga registrada mais ao
norte, até o momento; o alcance mais a sul conhecido é o Cabo da Boa Esperança;
nas Caraíbas são vistas a partir da costa brasileira (especialmente Bahia e no
litoral sul de Pernambuco), no sul de Flórida e no Havai; também têm sido
observados nas praias de Antígua e Barbuda; a Costa Rica tem ninhos da
tartaruga-de-pente, especificamente nas imediações do Parque Nacional
Tortuguero; Cuba é um lugar de alimentação da população de tartarugas-de-pente
das Caraíbas; em Porto Rico, as águas em redor da Ilha de Mona são fundamentais
para a sua alimentação; embora seja uma espécie tropical, tem sido encontrada
em áreas dos Estados Unidos da América, em latitudes mais elevadas, tais como
Massachusetts e Estuário de Long Island; também foram avistadas em águas ao
largo da Virgínia;
as espécies da
população indo-pacífica estão espalhadas por toda a região; no Oceano Índico as
tartarugas-de-pente são uma visão comum ao longo de toda a costa leste do
continente africano, incluindo os mares à volta de Madagáscar e os grupos de
ilhas vizinhas; a espécie do Oceano Índico estende-se ao longo da costa da
Ásia, incluindo o Golfo Pérsico e o Mar Vermelho, ao longo de todo o litoral do
subcontinente indiano, em todo o arquipélago indonésio e na costa noroeste da
Austrália; a área de ocorrência no Oceano Pacífico é algo limitada às regiões
tropicais e subtropicais; o alcance mais ao norte da região são as águas ao
longo do sudoeste da península coreana e do arquipélago japonês; a ocorrência
envolve também toda a região do sudeste da Ásia, toda a costa norte e sul da
Austrália até a parte norte da Nova Zelândia; do outro lado do Pacífico as tartarugas-de-pente
são vistas no extremo norte até a Península da Baixa Califórnia, no México, nas
águas ao largo das costas da América Central e da América do Sul até o extremo
norte do Chile; nas Filipinas, há vários lugares conhecidos para a nidificação
da espécie; tartarugas-de-pente foram encontradas na ilha de Boracay; um
pequeno grupo de ilhas no sudoeste do arquipélago foi chamado de "Ilhas
das Tartarugas", precisamente porque são conhecidas como lugares de
nidificação para duas espécies de tartarugas-marinhas, incluindo a
tartaruga-de-pente (a outra é a tartaruga-verde); na Austrália nidificam na Ilha Milman, na Grande
Barreira de Coral; no Oceano Índico, o lugar mais ao oeste que as
tartarugas-de-pente nidificam é na Ilha Cousine em Seychelles, onde a espécie
está protegida legalmente desde 1994; as ilhas e ilhotas vizinhas de
Seychelles, tais como a ilha de Aldabra, são bons lugares de alimentação para
jovens tartarugas-de-pente;
as tartarugas adultas
encontram-se principalmente nos recifes de coral tropicais e são vistas
geralmente descansando em grutas e saliências no interior e em torno destes
recifes, durante o dia; como espécie altamente migratória, também têm sido
encontradas numa ampla gama de habitats, desde o mar aberto até às lagoas e
mangais nos estuários;
é nativa de: Antígua e Barbuda, Arábia
Saudita, Austrália, Bahamas, Bahrein, Barbados, Belize, Bioko (Guiné Equatorial),
Bonaire, Brasil, Camboja, Catar, China, Colômbia, Comores, Costa Rica, Cuba,
Curaçao, Emirados Árabes Unidos, Equador, Egipto, El Salvador, Eritreia, Estados
Unidos da América (Havai), Filipinas , Iémen, Ilhas Fiji, Granada, Guadalupe,
Guam, Honduras, Ilha de Santo Eustáquio e Saba, Ilhas Salomão, Ilhas Virgens
Britânicas, Índia (Ilhas Andaman e Nicobar), Indonésia, Irão, Jamaica, Japão,
Kuwait, Madagáscar, Malásia, Maldivas, Martinica, Maurícias, Maiote, México
(Campeche, Yucatán), Micronésia, Moçambique, Myanmar, Nicarágua, Omã, Palau, Panamá,
Papua Nova Guiné, Porto Rico, Quénia, República Dominicana, Samoa, Samoa Americana,
São Cristóvão e Nevis, São Martinho (parte francesa), São Martinho (parte
holandesa), São Tomé e Príncipe, Seicheles, Somália, Sri Lanka, Sudão, Tailândia,
Taiwan, Tanzânia, Territórios Franceses
do Sul (ilhas do Canal de Moçambique I), Território britânico do Oceano Índico,
Trindade e Tobago, Vanuatu, Venezuela e Vietname;
não
se sabe muito sobre o seu ciclo de vida; tal como outras tartarugas-marinhas, são
solitárias durante a maior parte das suas vidas e só se agrupam para acasalar; sabe-se
que acasalam a cada dois anos, em lagoas isoladas em ilhas remotas ao longo da
sua distribuição; a época de acasalamento para as tartarugas-de-pente do Atlântico
ocorre normalmente entre Abril e Novembro; para as populações do Oceano Índico,
como a população das Seychelles, o acasalamento é de Setembro a Fevereiro; tal
como acontece com outras tartarugas-marinhas, as tartarugas-de-pente acasalam
em lagoas rasas perto das praias onde provavelmente irão nidificar; após o
acasalamento, as fêmeas arrastam os corpos pesados para a praia durante a
noite; terão então que desocupar uma área e cavar um buraco onde irão desovar,
usando a barbatana traseira; põem então os ovos no ninho e, em seguida, cobrem-nos
com areia; os ninhos nas Caraíbas e na Flórida, geralmente contêm cerca de 140
ovos; após várias horas deste longo processo, as fêmeas retornam ao mar; sabe-se
que este é o único momento em que estas tartarugas deixam o oceano;
dois meses depois, os recém-nascidos, geralmente pesando
menos de duas dezenas de gramas, sai do ninho durante a noite; apresentam cores
escuras e as carapaças em forma de coração, medindo cerca de 2,5 centímetros de
comprimento; voltam-se instantaneamente para o mar, atraídos pelo reflexo da
lua sobre a água; as tartarugas recém-nascidas que não alcançarem a água até à
alvorada serão alimento de predadores, como aves e caranguejos; embora não se saiba muito sobre as preferências de
habitat nos seus primeiros estágios de vida, à semelhança de outras
tartarugas-marinhas jovens, sabe-se que são completamente pelágicas e, assim,
fazem do mar aberto a sua casa até a fase adulta;
são altamente migratórias;
entre as tartarugas-marinhas, a tartruga-de-pente
tem várias características anatómicas e ecológicas únicas, inclusive sendo o
único réptil essencialmente esponjívoro conhecido;
devido à dureza das carapaças, não
possuem grandes predadores e existem poucas criaturas que sejam capazes de
morder através da sua concha protectora; tubarões e crocodilos-de-água-salgada são alguns dos seus
predadores naturais; polvos e algumas espécies de peixes pelágicos também predam
as tartarugas adultas;
embora sejam conhecidas por ser omnívoras,
o principal alimento consiste em esponjas (entre 70 e 95% da dieta, na região
das Caraíbas; como acontece com muitos esponjívoros, a tartaruga-de-pente alimenta-se
apenas de algumas espécies seleccionadas, especificamente as que pertencem às
ordens Astrophorida, Spirophorida e Hadromerida, onde se incluem a Geodia gibberosa, a Aaptos aaptos, a Chondrilla
nucula, a Tethya actinia, a Spheciospongia vesparium e a Suberites domuncula), anémonas, lulas e
camarões, mas também se alimenta de outros invertebrados, como ctenóforos e
medusas; devido ao consumo dos venenosos cnidários (entre os quais está a
perigosa caravela-portuguesa, Physalia
physalis) a tartaruga-de-pente fecha os desprotegidos olhos quando se
alimenta desses cnidários, para que os cnidoblastos não penetrem na sua cabeça),
a carne da tartaruga-de-pente pode chegar a certos níveis de toxicidade;
características
possui carapaça com 80 a 90 cm de
comprimento, coberta por placas córneas imbricadas, que fornecem um material
utilizado na confecção de diversos utensílios; a cabeça é estreita e a boca
forma um bico que permite buscar o alimento nas fendas dos recifes de corais;
possui a aparência típica de uma
tartaruga-marinha: corpo em formato plano e membros em forma de barbatanas,
adaptados para a natação;
os adultos geralmente atingem entre 60 e
100 cm de comprimento e pesam, em média, entre 73 e 114 kg; a
tartaruga-de-pente mais pesada a ser capturada tinha 167 kg;
a carapaça apresenta um fundo laranja
com uma irregular combinação de faixas claras e escuras, com predominância das
cores castanho e preto, radiando para os lados;
apresenta diversas características que a
distinguem de outras espécies estreitamente relacionadas; a cabeça, alongada e
cónica, termina com a boca em forma de um bico curvo e mais acentuadamente
pronunciado do que em outras tartarugas-marinhas; os membros anteriores possuem
duas garras visíveis em cada barbatana;
uma das
características mais facilmente distinguíveis na tartaruga-de-pente são os
espessos escudos (placas) que compõem a sua carapaça; embora esta possua cinco
escudos centrais e quatro pares de escudos laterais, como ocorre em vários
membros da mesma família, o escudo posterior sobrepõe-se de tal maneira que dá
à margem traseira da carapaça uma imagem semelhante à lâmina de uma serra ou faca;
a carapaça é conhecida por atingir quase um metro de comprimento; os rastos deixados
na areia são assimétricos, pois estas tartarugas rastejam em marcha alternada, contrariamente
à tartaruga-verde e à tartaruga-de-couro, que rastejam muito simetricamente.
utilização
em todo o mundo, as tartarugas-de-pente
são caçadas por seres humanos ainda que isso seja ilegal; em alguns países são
comidas como iguarias; desde o século V a.C. que tartarugas marinhas, incluindo
as tartatugas-de-pente, são comidas como iguarias na China;
muitas culturas também utilizam as carcaças
das tartarugas para decoração; na China onde era conhecida como tai mei e bekko em Nihongo, no Japão, foi usada para decoração; é também
utilizada em diversos utensílios pessoais, como pentes e armações de óculos; em
1994, o Japão deixou de importar cascos de tartarugas-de-pente de outras nações;
antes disso, o comércio japonês de carapaças de tartarugas-de-pente era de
cerca de 30.000 kg de matéria-prima de carcaças por ano; no ocidente, as carcaças
foram utilizados pelos antigos gregos e romanos para a joalharia, tais como
pentes, escovas e anéis; a maior parte do comércio mundial de carapaças de
tartarugas-de-pente é colhido a partir das Caraíbas; em 2006, verificou-se uma
grandes quantidade de carapaças de tartarugas-de-pente disponível nos países da
região, incluindo na República Dominicana e na Colômbia;
a tartaruga-de-pente é retratada no
verso das notas de vinte bolívares venezuelanos e dois reais brasileiros; uma
fonte com uma escultura de um menino andando numa tartaruga-de-pente é
carinhosamente conhecida como Turtle Boy, e está em Worcester, Massachusetts,
nos EUA.
sistema
marinha/terrestre
padrão de movimento
migratória
estatuto de conservação
espécie ameaçada devido à caça
indiscriminada e às práticas de pesca humanas;
vários países, como a China e o Japão,
utilizam a carne da tartaruga-de-pente na alimentação; as carcaças são usados
para fins decorativos;
está classificada como “CR – Em Perigo
Crítico” pela Lista Vermelha da IUCN e listada no Anexo I da CITES;
análises históricas e publicações
recentes e inéditas indicam declínios extensos de subpopulações em todas as
principais bacias oceânicas nas últimas três gerações, como resultado da
sobreexploração de fêmeas adultas e ovos em praias de nidificação, degradação
de habitats de nidificação, recolha de juvenis e adultos em áreas de alimentação,
mortalidade incidental relacionada com pescas marinhas e degradação de habitats
marinhos; as análises das variações de subpopulação em 25 locais indexados
distribuídos globalmente mostram um declínio de 84 a 87% no número de fêmeas
maduras que nidificaram anualmente nas últimas 3 gerações; numerosas
populações, especialmente algumas das maiores, continuaram a declinar desde a
última avaliação das espécies (Meylan e Donnelly, 1999); hoje, algumas
populações protegidas estão estáveis ou em crescimento, mas o declínio geral
da espécie, quando considerado dentro do contexto de três gerações, ultrapassou
80%.
tendência actual das populações
decréscimo.
maiores ameaças
por consenso geral determinou-se que as
tartarugas-marinhas são espécies ameaçadas, devido à sua longa longevidade,
crescimento lento e maturação, e taxas de reprodução lenta; muitas tartarugas
adultas foram mortas por seres humanos tanto deliberadamente como
incidentalmente; além disso, os sítios de nidificação também estão ameaçados
pela invasão humana e animal; pequenos mamíferos sabem desenterrar os ovos dos
ninhos das tartarugas;
Recolha de
Ovos: níveis intensos de exploração de
ovos continuam em muitas partes do mundo, especialmente no Sudeste Asiático,
onde se aproxima de 100% em muitas áreas;
Abate pela
carne: as tartarugas adultas e juvenis
ainda são mortas pela carne em muitas áreas; em alguns lugares, a carne é usada
pelos pescadores como isca de tubarão (J. Mortimer unpubl. Data, C. Lagueux,
dados não publicados);
Destruição
do habitat de nidificação: as linhas
costeiras tropicais estão a ser rapidamente desenvolvidas para o turismo, o que
muitas vezes leva à destruição do habitat de nidificação; dado que esta espécie
prefere nidificar sob a vegetação, é particularmente impactada pela limpeza da frente
de praia e da vegetação das dunas; a nidificação no Oceano Índico Ocidental é
particularmente sensível às perturbações causadas pela actividade humana na
costa e nas águas costeiras (Mortimer 2004); noutras partes do mundo, como no
Oriente Médio e na Austrália Ocidental, as refinarias de gás e petróleo
perturbam seriamente o habitat de nidificação;
Destruição
dos locais de alimentação: esta espécie é
tipicamente associada aos recifes de corais, que estão entre os ecossistemas
marinhos em maior perigo do mundo (Wilkinson 2000); as alterações climáticas
levaram a eventos maciços de branqueamento de corais com consequências
permanentes para os habitats locais (Sheppard 2006);
Hibridização
de tartarugas-de-pente com outras espécies:
em determinados locais onde os números desta espécie são particularmente
baixos, hibridam regularmente com outras espécies de tartarugas-marinhas;
Emaranhamento
e ingestão de detritos marinhos - incluindo artes de pesca: as tartarugas-de-pente são particularmente susceptíveis
a emaranhamento em redes de emalhar e captura em anzóis de pesca (Mortimer
1998); os juvenis compreendiam 47% de todas as tartarugas presas em redes de
pesca abandonadas e outros detritos nas águas do norte da Austrália (Kiessling
2003, White, 2004); a ingestão de detritos marinhos também é significativa
(White, 2004);
Poluição por
petróleo: há evidências de que a poluição
por hidrocarbonetos tem um impacto maior sobre as tartarugas-de-pente do que
sobre outras espécies de tartarugas (Meylan e Redlow, 2006); em algumas partes
do mundo (especialmente no Oriente Médio) a poluição por hidrocarbonetos é um
grande problema.
actos de conservação
Tratados e
Acordos: a tartaruga-de-pente beneficia
globalmente da inclusão na CITES - Convenção sobre o Comércio Internacional das
Espécies da Fauna e da Flora Selvagens Ameaçadas de Extinção (Listada no
Apêndice I) - é ilegal matar, capturar ou molestar tartarugas-de-pente, bem
como a exportação de produtos delas derivados - e na CMS, a Convenção sobre as
Espécies Migradoras (lista dos Apêndices I e II);
Conhecimento
Público; o interesse pela
tartaruga-de-pente e outras espécies marinhas está num ponto alto em todo o
mundo; o interesse pelo ecoturismo está em crescimento;
Convencimento: um número cada vez maior de biólogos e
conservacionistas está focado em tartarugas-marinhas em todo o mundo, o que
beneficia a espécie;
Áreas
protegidas: os santuários de nidificação
e alimentação protege a tartaruga-de-pente embora a execução eficaz continue a
ser um objectivo em muitos habitats;
Legislação e
Execução: numerosos países proibiram
temporariamente ou permanentemente toda exploração de tartarugas-marinhas e
seus ovos e estão a tentar melhorar a aplicação de proibições internacionais
sobre o comércio de carapaças de tartaruga;
o envolvimento local em esforços para a
conservação das espécies também tem aumentado nos últimos anos; a United States
Fish and Wildlife Service tem a tartaruga-de-pente classificada como ameaçada
desde 1970; o governo dos EUA tem vários planos de recuperação para proteger as
suas populações .
fontes
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Wikipedia, [url] https://pt.wikipedia.org/wiki/Tartaruga-de-pente,
ac. 11.03.2017.
última actualização:
13.03.2017
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