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2.3.17

Solitário de Rodrigues






Imagem de François Leguat (1891), The voyage of François Leguat of Bresse, to 
Rodriguez, Mauritius, Java, and the Cape of Good Hope. 


reino  Animalia
filo  Chordata
classe  Aves 
ordem  Columbiformes 
família  Raphidae 
nome científico Pezophaps solitaria Gmelin
nome comum  Solitário de Rodrigues, Rodrigues solitaire, Dronte de Rodrigues, Solitario de Rodrigues
EXTINTO
1778

última localização
Ilha de Rodrigues, Arquipélago das Mascarenhas

características e taxonomia
ave não-voadora columbiforme, parente distante do dodó;
foram colectados grande número de ossos, mas não há nenhum espécime montado;
caracterizava-se por uma grande e rara protuberância no osso da base do polegar que, no animal vivo, estaria coberta por uma grossa camada de pele, parecendo ter uso defensivo (uma protuberância similar pode ser encontrada no ganso do Canadá); essa protuberância tinha um formato de couve-flor, com dois ou, mais raramente, três lóbulos; a estrutura tinha cerca da metade do comprimento do metacarpo, e era maior no macho do que na fêmea; foi descrita como sendo do tamanho de uma bala de mosquete e a maior já encontrada mede 3,29 centímetros de diâmetro; o tamanho dos calos variava entre os espécimes e estavam ausentes em 58% das amostras examinadas; acredita-se que tais exemplares são de solitários jovens ou sem territórios para defender; os carpo-metacarpos sem calos de machos eram menores, em média, do que aqueles com a protuberância, mas nas fêmeas o tamanho variava muito pouco; em vida, os calos podem ter sido cobertos por um tegumento cartilaginoso ou queratinoso resistentes, o que teria feito com que parecessem ainda maiores; na família dos columbídeos os pombos coroados e o pombo-gigante, Natunaornis gigoura, possuem uma protuberância sobre o carpo-metacarpo semelhante ao da fêmea do solitário; o mesmo acontece em algumas espécies de patos como o Merganetta armata, o pato-ferrão e os do gênero Tachyeres, além dos anhimídeos, da pomba-antártica e do extinto Xenicibis xympithecus, uma espécie de íbis terrestre que viveu na Jamaica;
o bico era ligeiramente adunco e o pescoço e as pernas longos; um observador descreveu-o como do tamanho de um cisne; o crânio tinha 17 cm de comprimento, era achatado no topo com as partes anteriores e posteriores elevadas em duas cristas ósseas estruturadas com osso esponjoso; uma protuberância de cor preta (uma descrição da época descreveu-a como uma "testeira") existia na cabeça, logo atrás da base do bico; a plumagem foi descrita como cinza e castanha; a fêmea era mais pálida do que o macho e tinha elevações de cor clara na parte inferior do pescoço;
a diferença de tamanho nesta espécie, devido ao dimorfismo sexual, é talvez a maior dentre todos as aves neognatas; o macho era consideravelmente maior do que a fêmea, medindo 90 cm de comprimento e pesando até 28 kg, enquanto a sua companheiras tinham 70 cm de altura e pesavam 17 kg, o que corresponde apenas a 60% do peso de um macho adulto; o peso do solitário pode ter variado substancialmente ao longo dos ciclos de engorda, ou seja, o animal engordava durante as estações mais amenas, e emagrecia durante as estações quentes; o macho podia reduzir o peso até 21 kg e a fêmea até 13 kg;
 o solitário possuía traços em comum com o dodó, seu parente mais próximo, tais como o tamanho e detalhes do crânio, pelve e esterno; porém era diferente em outros aspectos: era mais alto e mais esbelto do que o dodó e tinha crânio e bico menores, a cúpula craniana mais plana e órbitas maiores, o pescoço e as pernas eram proporcionalmente mais longas e o dodó não possuía um equivalente à protuberância do carpo do solitário; muitas características do esqueleto destas duas espécies eram únicas entre os pombos que evoluíram para se adaptar à incapacidade de voar: os elementos pélvicos eram mais espessos do que os dos pássaros que voam (para sustentar um peso maior), a região peitoral e as asas sofreram pedomorfose (subdesenvolveram-se, retendo características juvenis na idade adulta); no entanto, o crânio, o tronco e os membros pélvicos foram peramorfizados, ou seja, tinham aspecto como se se tivessem desenvolvido além do grau de maturidade da ave;
tanto o macho como a fêmea possuíam, por vezes, em alguns ossos da asa, estruturas semelhantes à protuberância óssea da base do polegar;
a comparação do citocromo b mitocondrial e das sequências 12S de RNAr, isolados de um tarso de dodó e de um fémur do solitário de Rodrigues, confirmou o parentesco próximo entre estas duas aves, bem como sua classificação na família Columbidae; a interpretação destas evidências genéticas mostrou que o "primo" vivo mais próximo deles é o pombo de Nicobar (Caloenas nicobarica), que habita o sudeste asiático, seguido pelas gouras (Goura spp.) da Nova Guiné e pela manumea (Didunculus strigirostrisDudunculus significa “pequeno dodó” em Latim) da Samoa;

etimologia dos nomes
quem lhe chamou, pela primeira vez, "solitário" foi o explorador francês François Leguat, aludindo aos hábitos solitários do animal; acredita-se que o tenha retirado de um relato de 1689 feito por Marquis Henri Duquesne, seu patrocinador;
a ave foi descrita cientificamente pela primeira vez em 1789 como se fosse uma espécie de dodó, sendo baptizada de Didus solitarius, com base na descrição de Leguat, por Johann Friedrich Gmelin na décima terceira edição do Systema Naturae;
Hugh Edwin Strickland e Alexander Melville sugeriram a ideia de um descendente comum do solitário de Rodrigues e do dodó, em 1848; dissecaram o único espécime conhecido de dodó que ainda possuía tecidos moles e compararam-no com os poucos resquícios de solitários de Rodrigues então disponíveis; Strickland afirmou então que, embora não fossem idênticas, as aves compartilharam muitas características distintivas nos ossos da perna, até então só conhecidas em pombos; o facto de o solitário pôr apenas um ovo, alimentar-se de frutos, ser monogâmico e cuidar dos filhotes, também apoiou a ideia deste parentesco; o pesquisador reconheceu ainda a sua distinção genérica e nomeou o novo género de Pezophaps, do grego antigo "pezos" ("pedestre") e "phaps" ("pombo"); as diferenças entre os sexos da ave eram tão grandes que Strickland pensou que o macho e a fêmea pertencessem a espécies diferentes, baptizando a fêmea, menor, de Pezophaps minor; um estudo posterior sobre as características esqueléticas, realizado por Alfred e Edward Newton, indicou que o solitário era morfologicamente intermediário entre o dodó e os pombos comuns, mas diferente deles pela protuberância carpal, única entre essas aves;
uma descrição atípica do século XVII, de um suposto dodó e de ossos encontrados na ilha de Rodrigues, agora conhecidos por terem pertencido ao solitário de Rodrigues, levou Abraham Dee Bartlett a nomear uma nova espécie, Didus nazarenus termo que, actualmente é um sinónimo júnior do solitário de Rodrigues.

 ocorrência, habitat e ecologia
era endémico da ilha de Rodrigues;
ficou conhecido a partir de numerosos relatos históricos (Cheke 1987), como os de Leguat em 1708, fornecendo detalhes particularmente ricos;
é provável que tenha habitado a floresta seca e matorral;
observações do solitário em vida parecem indicar que era uma ave bastante territorial e provavelmente resolvia as disputas golpeando-se uns aos outros com as asas e, adicionalmente, usando, também, as protuberâncias carpais como armas; fracturas encontradas em ossos de asas são uma evidência de que eram usadas em combate; apesar de alguns ossos de dodó terem sido encontrados com fracturas curadas, esta espécie tinha músculos peitorais mais fracos e asas menos desenvolvidas em comparação com o solitário; uma vez que chove menos em Rodrigues e há uma variação sazonal maior do que na Maurícia, o que teria afectado a disponibilidade de recursos naquela ilha, o solitário teria mais motivos para evoluir com um comportamento territorial agressivo; vários relatos afirmam que também se defendiam com uma bicada poderosa;
além de servir como arma, tanto o macho como a fêmea do solitário também usavam as asas para se comunicar, pois podiam criar sons de baixa frequência que serviam para interagir com parceiros ou alertar rivais, mas não se sabe exactamente como esse som era gerado; o ruído podia ser ouvido a 182 m de distância, e este pode, portanto, ter sido o tamanho do território de um indivíduo;
com base em estimativas de peso, tem sido sugerido que o macho podia chegar aos 28 anos de idade e a fêmea aos 17;
Leguat afirmou que o solitário se alimentava de tâmaras, enquanto Tafforet mencionou que comia sementes e folhas; nenhum outro relato da ave fala sobre a sua dieta; acredita-se que o animal comia frutos de palmeiras do género Latania, competindo por este alimento com as tartargas-gigantes das Maurícias e as tartarugas-gigantes-das-Maurícias-de-carapaça-de-sela, também extintas devido à acção do homem; não se sabe como os filhotes eram alimentados, mas os pombos, "primos" do solitário, fornecem leite de papo às crias; os grandes papos das fêmeas podem ter sido recobertos internamente com glândulas secretoras capazes de produzir o leite de papo; se esta teoria estiver correcta, cada casal da espécie pode ter feito uma divisão do trabalho, na qual a fêmea alimentava e cuidava dos filhotes, enquanto o macho trazia comida no papo e o entregava à sua parceira; vários relatos de época afirmam que o solitário usava pedras na moela; os dodós também o faziam, o que sugere que tinham uma dieta parecida; Leguat descreveu as pedras no trecho a seguir, frisando que o solitário recusava-se a alimentar-se em cativeiro:
“Estas aves, por vezes, muito familiarmente aproximam-se de nós. Assim que eram apanhadas derramam lágrimas sem chorar, e recusam-se a alimentar-se até morrer. Encontrámos nas moelas de machos e fêmeas uma pedra castanha do tamanho de um ovo de galinha, um pouco áspera, plana de um lado e arredondada do outro, pesada e dura. Acreditamos que esta pedra estava lá quando eles nasceram, porque mesmo nos mais jovens sempre era encontrada. Nunca têm mais do que uma pedra, além disso, a passagem do papo para a moela é tão estreita que algo com a metade do tamanho não conseguiria passar. Serve para amolar as nossas facas melhor do que qualquer outra pedra.”
em 1877 foram encontradas três pedras numa caverna em Rodrigues, cada uma perto de um esqueleto de solitário, e acredita-se que fossem pedras de moela como as mencionadas por Leguat; uma das pedras foi examinada e identificada como um dolerito: um pouco áspera, dura e pesada, com cerca de 50 g, mas quase plana de um dos lados, como descrito por Leguat; isto pode ser devido à sua associação com um indivíduo jovem; muito embora Leguat tenha afirmado que a ave saía do ovo já com a pedra no interior da moela, na realidade os adultos é que davam a pedra para que os filhotes a engolissem;
o relato mais detalhado dos hábitos reprodutivos do solitário de Rodrigues é o que está escrito nas memórias de Leguat; descreveu o acasalamento e a nidificação da seguinte maneira:
“Quando essas aves querem construir os seus ninhos, escolhem um lugar limpo, juntam algumas folhas de palmeira e amontoam-nas até um pé e meio de altura do solo, sobre as quais se sentam. Nunca põem mais do que um ovo, o qual é muito maior do que o de um ganso. O macho e a fêmea revezam-se em turnos para chocá-lo, e o ovo não eclode até que se tenham passado sete semanas. Os pais ficam o tempo todo próximos do seu filhote ou levando-lhe comida, porque não é capaz se virar sozinho durante vários meses. Não toleram que nenhuma outra ave da sua espécie se aproxime a menos de duas centenas de jardas do local; mas o curioso é que o macho nunca se afasta da fêmea, quando percebe um intruso, faz um ruído com as asas para chamar sua companheira e ela expulsa o estranho indesejável ... A fêmea faz o mesmo com os machos ... Nós observámos esse comportamento várias vezes, e eu confirmo que é verdade. O combate entre eles nesta situação às vezes é muito demorado, pois o intruso pode ficar apenas rondando e não simplesmente afastar-se do ninho. No entanto, o casal não o deixará em paz até conseguir repeli-lo para fora do seu território. Depois de terem cuidado dos seus filhotes, e de os deixar  alimentando-se por conta própria, permanecem sempre juntos (...) e embora aconteça misturarem-se com outros da mesma espécie, estes dois companheiros jamais se separam. Notamos que alguns dias depois do jovem deixar o ninho, um grupo de trinta ou quarenta traz um outro jovem e o agora já emplumado solitário, juntamente com o pai e a mãe, unem-se ao bando, marchando para outro lugar. Várias vezes nós os seguimos e descobrimos que depois os mais velhos partem sozinhos ou em casais, e deixam os dois jovens juntos, o que nós chamamos de um casamento.”
a descrição da postura de um único ovo por ninhada e o grande porte da ave levaram os especialistas a acreditar que o solitário era do tipo K-selecionado, ou seja, produzia um número pequeno de descendentes altriciais, o que exigia cuidado intensivo dos pais até que os filhotes atingissem a maturidade; grupos com solitários juvenis sem parentesco entre si sugerem que formavam creches, que acompanhavam adultos procurando alimento como parte do processo de aprendizagem; um estudo de resquícios subfósseis constatou que a protuberância carpal só se desenvolvia após a ave atingir a maturidade esquelética;
o relato de Tafforet confirma a descrição de Leguat sobre o comportamento reprodutivo, acrescentando que os solitários de Rodrigues podiam inclusive atacar seres humanos que se aproximassem de seus filhotes:
“Eles não voam de modo algum, as suas asas não têm penas, mas quando estão com raiva batem as asas fazendo um grande barulho, e o ruído é algo como um som de um trovão distante. Põem, como sou levado a supor, apenas uma vez no ano, e somente um ovo. Não que eu tenha visto seus ovos, pois não tenho sido capaz de descobrir onde estão. Mas eu nunca vi mais do que um filhote com eles, e se alguém tentar aproximar-se, eles podem tentar morder gravemente. Estas aves vivem de sementes e folhas de árvores que catam no chão. Têm uma moela maior do que uma mão, e o que é surpreendente é que dentro dela há uma pedra do tamanho de um ovo de galinha, de formato oval, um pouco achatada, embora este animal não consiga engolir nada maior que um pequeno caroço de cereja. Costumo comê-los: têm um sabor bem razoável quando tostados.”

sistema
terrestre

ameaças
era muito raro em 1761, quando Pingré foi informado da sua existência; Morel relatou em 1778 que as aves estavam certamente extintas (Cheke 1987);
a certeza é que o solitário de Rodrigues provavelmente tornou-se extinto em algum momento entre as décadas de 1730 e 1760; a data exacta é desconhecida; o seu desaparecimento coincidiu com o comércio de tartarugas, entre 1730 e 1750; os comerciantes queimavam a vegetação, caçavam os solitários e levavanm nos navios gatos e porcos que atacavam os ovos e filhotes da ave; em 1755, o explorador francês Joseph-François Charpentier de Cossigny tentou obter um espécime vivo, porque asseguraram-lhe que o solitário ainda vivia em áreas remotas da ilha; apesar de tentar durante 18 meses e oferecer grandes recompensas, nenhum solitário foi encontrado; os gatos foram apontados como os responsáveis por dizimar a espécie, mas ele suspeitava que, em vez disso, a caça por seres humanos era a grande culpada; o astrónomo Alexandre Guy Pingré não encontrou solitários quando visitou Rodrigues para observar o trânsito de Vênus de 1761, apesar de lhe ter sido assegurado de que ainda existiam; o seu amigo Pierre Charles Le Monnier nomeou a constelação Turdus Solitarius em homenagem ao pássaro para celebrar a viagem; embora o solitário de Rodrigues seja o único pássaro extinto a ter uma constelação antiga com o seu nome, cartógrafos celestes não sabiam como era a aparência do animal e os mapas estelares retratavam outras aves;
em 1786, ossos subfósseis de solitários, incrustados em estalagmites, foram descobertos numa caverna e enviados para o naturalista Georges Cuvier, por volta de 1830; por razões desconhecidas, ele afirmou que o material havia sido recém descoberto na Maurícia, o que gerou uma certa confusão, até que os restos foram comparados com outros ossos de solitários e constatou-se pertencerem à mesma espécie; estes achados confirmaram as descrições de Leguat, mas naquele momento já não havia moradores de Rodrigues que se lembrassem de ter visto espécimes vivos; em 1831, um homem que viveu em Rodrigues durante 40 anos, disse que nunca viu aves grandes o suficiente para ser solitários; a ilha Rodrigues abrange uma área de apenas 104 km2, o que torna improvável que a ave tenha sobrevivido por muito tempo sem ser detectada;
subfósseis também foram descobertos durante a década de 1860, mas os vestígios mais completos continuam a ser os encontrados durante o trânsito de Vênus de 1874, quando uma estação de observação astronómica foi alocada na ilha; muitas dessas escavações foram solicitadas pelos irmãos Alfred e Edward Newton, que usaram o material recolhido para descrever a osteologia da ave em detalhes; milhares de ossos foram recuperados, permitindo a montagem de esqueletos a partir do que sobrou de vários espécimes; foi sugerido que o esqueleto desta espécie é o melhor já descrito depois do dos seres humanos; apesar disso, alguns estudiosos duvidaram mais tarde da história de Leguat, e da própria existência do solitário de Rodrigues; em 1921, G. Atkinson afirmou que o livro de memórias do viajante francês era apenas um romance, e que o homem talvez nunca tivesse existido; em 1955, o ecologista George Evelyn Hutchinson afirmou que duvidada de aspectos da biologia das aves mencionadas por Leguat; actualmente, as memórias de Leguat são amplamente aceites como observações credíveis do solitário em vida.

fontes.
ITIS, Integrated Taxonomic System, [url] https://www.itis.gov/servlet/SingleRpt/SingleRpt?search_topic=TSN&search_value=177060#null, ac. 01.03.2017.

IUCN Red List, [url]
BirdLife International. 2016. Pezophaps solitaria. The IUCN Red List of Threatened Species 2016: e.T22690062A93259685. http://dx.doi.org/10.2305/IUCN.UK.2016-3.RLTS.T22690062A93259685.en. Downloaded on 01 March 2017.

HUMEA, Julian Pender & CHEKEB, Anthony S. The white dodo of Réunion Island: unravelling a scientifi c and historical myth, The Society for the History of Natural History,  [url] http://julianhume.co.uk/wp-content/uploads/2010/07/Hume-and-Cheke-no-illustrations.pdf .
LEGUAT, François.  Voyages et Avantures de François Leguat & de ses Compagnons, en Deux Isles Desertes des Indes Orientales... 2ª ed. Amesterdã: Jean Louis de Lorme, 1708, pg. 71 [url] https://archive.org/details/voyageoffranoi01legu, ac. 01.03.2017.

STRICKLAND, Hugh E.; MELVILLE, AG. The Dodo and Its Kindred; or the History, Affinities, and Osteology of the Dodo, Solitaire, and Other Extinct Birds of the Islands Mauritius, Rodriguez, and Bourbon, Londres: Reeve, Benham and Reeve, 1848, [url] https://archive.org/details/dodoitskindredor00stri., ac. 01.03.2017.

Wikipedia, [url] https://pt.wikipedia.org/wiki/Solit%C3%A1rio-de-rodrigues, ac. 01.03.2017.
                                                    


última actualização:
04.03.2017


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