SEGUIDORES

27.5.06

Voluntariado Jovem para as Florestas

Voluntariado Jovem para as Florestas
- inscrições abertas -
Até 31 de Agosto, os jovens dos 18 aos 30 anos podem inscrever-se e colaborar na defesa da floresta

O que é
O Programa Voluntariado Jovem para as Florestas pretende, com a ajuda dos jovens, preservar a floresta portuguesa, através de acções de limpeza, vigilância e sensibilização das populações para a importância defesa dos recursos florestais e dos ecossistemas.

O programa, que teve início em 2005, é uma iniciativa do Instituto Português da Juventude, da Direcção Geral dos Recursos Florestais e do Instituto da Conservação da Natureza e conta com o apoio de algumas entidades privadas.

Inscrições
O programa dura de 1 de Junho a 30 de Setembro; as inscrições podem ser feitas até 31 de Agosto nas delegações regionais do IPJ, câmaras municipais, juntas de freguesia e em alguns grupos associativos e juvenis locais promotores desta iniciativa.

Os jovens inscritos têm direito a um seguro de acidentes pessoais e recebem, pelo seu trabalho voluntário, uma bolsa diária de 12 euros. Durante quinze dias, cada jovem deverá trabalhar um turno diário de 5h30.

Mais informação disponível no site do IPJ

11.5.06

As Valas de Luanda





LUANDA, 2006

[ CLIQUE NAS FOTOS PARA AUMENTAR ]


No dia a seguir à enxurrada de 3 de Abril de 2006, como era feriado, saí e andei pelas valas e praias da Samba, Corimba e Mussulo.A situação é catastrófica. Estamos em presença de um Crime Ambiental de alto grau. Temos que divulgar e convencer a quem de direito para uma acção rápida e urgente.As valas estão a transportar o lixo de milhões de pessoas que vivem em bairros sem Saneamento Básico. Ou seja lixo sem qualquer tipo de tratamento.O lixo no mar e praias vai custar caro a toda a comunidade de Luanda pela perda do nosso potencial estético e turístico, qualidade da água do mar e das praias, custos envolvidos na limpeza pública e doenças associadas ao lixo. O lixo no mar estraga as embarcações (recreio e pesca), mata os peixes e dificulta a pesca. A ingestão de lixo por peixes provoca inanição, sufocação, infecções internas, morte.


O objectivo desta "reportagem" fotográfica é despertar mais uma vez a sociedade para os problemas que o lixo transportado pelas valas da Corimba estão a causar no ambiente marinho, no que diz respeito ao impacto ambiental e sócio-económico. As valas devem existir para a drenagem pluvial e não para o transporte de todo o lixo orgânico e inorgânico dos bairros da cidade de Luanda. Estas valas aumentaram e facilitaram o fluxo de lixo para a nossa costa litoral.


Toda a Baía do Mussulo, as praias de Benfica, Corimba, Samba, da contra costa do Mussulo, da Chicala e até da Ilha de Luanda estão a ser afectadas pela grande quantidade de lixo que está a ser descarregado no mar.





autor desconhecido

mensagem recebida por correio electrónico

6.5.06

O que é a IUCN





A IUCN


Criada em 1948, a União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN - International Union for Conservation of Nature and Natural Resouces) reúne 81 Estados, 113 agências governamentais, mais de 850 ONG (organizações não-governamentais) e cerca de 10.000 especialistas e técnicos de mais de 180 países, numa associação mundial de carácter único. Como União, a União procura influenciar, alertar e ajudar os povos de todo o mundo a conservar a integridade e a diversidade da Natureza e assegurar que o uso dos recursos naturais seja equitativo e ecologicamente sustentável. A União é a maior rede mundial de conhecimento ambiental e já ajudou mais de 75 países a preparar e implantar estratégias nacionais de conservação da diversidade biológica.

A IUCN é uma organização multicultural e multilingue com 1.000 funcionários estabelecidos em 62 países. Tem a sua sede em Gland, Suiça.

A Comissão de Sobrevivência das Espécies e o Programa das Espécies

A Comissão de Sobrevivência das Espécies (CSE) é a maior das seis comissões da IUCN - formadas por voluntários - e integra 7.000 especialistas. A CSE assessora a IUCN e os seus membros sobre a grande variedade de aspectos técnicos e científicos da conservação das espécies e dedica-se a assegurar o futuro da diversidade biológica. A CSE contribui significativamente para os convénios internacionais que se ocupam da conservação da biodiversidade.

O Programa das Espécies da IUCN apoia as actividades da CSE e os Grupos de Especialistas individuais, além de pôr em prática iniciativas mundiais de conservação das espécies. É parte integrante da Secretaria da IUCN e conduz a sua acção a partir da sede internacional da IUCN em Gland, na Suiça. O Programa das Espécies inclui várias unidades técnicas que abarcam o Comércio da vida selvagem, a Lista Vermelha, Avaliações da biodiversidade da água doce (sediadas em Cambridge, Reino Unido) e a Iniciativa de avaliação da biodiversidade mundial (sediada em Washington DC, E.U.A.).

A Lista Vermelha das Espécies Ameaçadas *

A Lista Vermelha das Espécies Ameaçadas da IUCN classifica as espécies de acordo com o seu risco de extinção . É uma base de dados onde se pode encontrar informação acerca do estado mundial e outros dados de referência sobre cerca de 40.000 espécies. O seu principal objectivo é identificar e documentar as espécies cuja conservação requer maior atenção e oferece um índice do estado da diversidade biológica.

Desconhece-se o número total de espécies do planeta; os cálculos variam entre 10 e 100 milhões, sendo 15 milhões de espécies o número em geral mais aceite. Actualmente conhecem-se 1,7 a 1,8 milhões de espécies.

O homem, directa ou indirectamente, é o principal causador de grande parte da diminuição das espécies. A destruição e degradação do habitat continua a ser a principal causa da diminuição das espécies, juntamente com as consabidas ameaças das espécies invasoras introduzidas, a colheita insustentável, a caça excessiva, a contaminação e as doenças. As alterações climáticas são consideradas cada vez mais como una ameaça séria.

A cada quatro anos produzem-se análises importantes da Lista Vermelha ; como as produzidas em 1996, 2000 e 2004. A Lista de 2006 foi publicada a 4 do mês corrente.

Todas as actualizações da Lista Vermelha da IUCN contribuem para a avaliação da biodiversidade à escala mundial. Trabalha-se para reavaliar o estado de todos os mamíferos (aproximadamente 6.000 espécies) e aves (aproximadamente 10.000 espécies) e para avaliar pela primeira vez todos os répteis (aproximadamente 8.000 espécies) e peixes de água doce (aproximadamente 10.000 espécies). A primeira avaliação mundial de todos os anfíbios (aproximadamente 5.000 espécies) completou-se em 2004.

A Lista Vermelha das Espécies Ameaçadas da IUCN é um esforço conjunto da IUCN e da sua Comissão de Sobrevivência das Espécies, BirdLife International, Centro para a Ciência da Biodiversidade Aplicada da Conservação Internacional, NatureServe e Sociedade Zoológica de Londres.


(compilado do sítio web da IUCN)

4.5.06

Legenda


E – Endémico
i – Introduzido
N – Nidificante; permanece na região apenas durante o período de nidificação
nN – Não-nidificante; permanece na região mas o local de nidificação situa-se fora da região
M – Migratório
O – Visitante incidental, podendo ser esperado ocasionalmente
P – Presente; o estado de estadia e nidificação são desconhecidos
p – País
R – Residente permanente
r - região

CITES I, CITES II, CITES III – Anexos I, II e III da CITES
CITES ( I ) … - populações de Angola excluídas do anexo referido

categorias IUCN da Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas (Red List of Threatened Species)

… a propósito da lista siga esta hiperligação …

CR (Critically endangered) - Perigosamente ameaçado
DD (Data deficient) – Informação insuficiente
EN (Endangered) – Ameaçado
EW (Extinct in the wild) – Extinto em estado selvagem; sobrevive em cativeiro
EX – Extinto

[ 1994 Categories & Criteria (version 2.3) ]:
LR (Lower risk) – Baixo risco - não satisfaz nenhum dos critérios CR, EN e VU. Pode ser dividida em 3 categorias:
cd (Conservation Dependent) – Dependente de Conservação - taxa alvo de um programa específico cuja suspensão poderá resultar na sua classificação numa das categorias de ameaça, dentro de um período de cinco anos.
nt (Near Threatened ) – Quase ameaçado - não classificado como cd, mas que está perto de ser classificado VU.
lc (Least Concern) – Baixa Preocupação - não classificado como cd ou nt.


[ 2001 Categories & Criteria (version 3.1) ]:
LC (Least concern) – Baixa preocupação - não satisfaz nenhum dos critérios CR, EN e VU e NT.
Estas categorias são uma mera indicação. Pode dizer-se que as espécies assim classificadas não fazem parte da Lista Vermelha.
NE (Not evaluated) – Não avaliado
NT (Near threatened) – Quase ameaçado.
VU (Vulnerable) – Vulnerável
NL – Não listado pela IUCN (categoria da responsabilidade do editor)


última revisão: 4.06.2006

29.3.06

Reserva Natural do Luando


Localização: Angola, províncias de Malanje e Bié.

Inicialmente estabelecida como reserva de caça em 16.04.1938, foi elevada à condição de Reserva Natural Integral em 11.12.1957

Área:
8.280 Km2

Limites Geográficos:
10 14’ a 11 c56’ Latitude Sul.
16 26’ a 18 04’ Longitude Este.

Limites Naturais:
N e E: rio Luando até ao limite S da Província
S: limites da Província entre os rios Cuanza e Luando
W: rio Cuanza até ao rio Luando

Caracterização:
A pluviosidade média anual é de 1350 mm e a temperatura ronda os 21,5° C;
a Reserva é dominada por dois tipos de vegetação: a floresta aberta e a savana com árvores e arbustos.

Fauna característica:

[ saber mais sobre a CITES]

Palanca-real, palanca-negra, ou palanca-preta-gigante, Hippotragus níger variani > Anexo I da CITES. (vd. Parque Nacional de Cangandala)
Songue, Kobus leche > Anexo II da CITES
Inhala, Tragelaphus spekii > Anexo III da CITES (populações de Angola excluídas)

a Reserva é conhecida como um paraíso de aves, dada a enorme variedade existente.


admário costa lindo

Parque Nacional de Cangandala

Localização: Angola, província de Malanje

A existência deste Parque é devida à necessidade de preservação da Palanca-real.
Estabelecido inicialmente como Reserva Natural Integral, em 25.05.1963, foi classificado como Parque Nacional em 25.06.1970.


Área
:
630 Km2

Limites Geográficos:
9 09’ a 10 02’ Latitude Sul
16 34’ a 16 52’ Longitude Este

Limites Naturais:
N e NE: rios Camifundi, Cuije e Caculo
S: rios Maubi, Candua e Camifundi
E e SW: rios Calulo e Cuije; Dumba Kicala; Picada Calamungia; Dumba Kicala; Maubi Calongo até aos rios Cuque e Lussa.

Caracterização:
O Parque apresenta uma pluviosidade média anual de 1.350mm e a temperatura ronda os 21,5º C;
prevalece a savana seca e a floresta aberta;
devido à escassez relativa de cursos de água permanentes, a vida selvagem desenvolve-se em volta das lagoas e charcos que se formam durante a época das chuvas.

Fauna característica:

[ saber mais sobre a CITES]

Palanca-real, palanca-negra, ou palanca-preta-gigante, Hippotragus níger variani > Anexo I da CITES.


admário costa lindo

24.3.06

"Viva la Muerte"

"Uma hora diária de blogosfera é tão útil para a saúde intelectual como o exercício físico para a saúde do corpo, e deveria fazer parte das prescrições da medicina, senão da cidadania. Num dos blogues da minha lista de "favoritos", fui agora educadamente "acusado", a propósito de uma destas crónicas, de não saber nada de "artes tauromáquicas". Não sei. É mesmo uma das ignorâncias de que me orgulho, pois tão importante como aquilo que sabemos é aquilo que não sabemos. Não tenho, de facto, qualquer curiosidade acerca do indigno prazer, ainda por cima "artístico", obtido por conta do sofrimento alheio, no caso o de um animal como nós (talvez só um pouco mais corajoso e mais leal). "Que no quiero verla!", nem o sangue de Ignacio, "el bien nacido", nem o do touro”.

Manuel António Pina, Por Outras Palavras, Jornal de Notícias, 24.03.2006

No "Angola Haria" não haverá página para essas "artes" porque também eu sou um ignorante nessa matéria.

admário costa lindo

23.3.06

Reserva Parcial do Namibe


Localização: Angola, província do Namibe

Em 12.06.1957 foi-lhe estabelecido o regime de Reserva Parcial por período limitado, até 31-12-1959. Em 1960 foi classificada como Reserva Parcial.

Área: 4.450 Km2

Limites Geográficos:
15’ 09’’ a 16’ 16’’ Latitude Sul
12’ 01’’ a 12’ 44’’ Longitude Este

Limites Naturais:
N: Rios Bero e Cubal até ao rio Muol.
E: Rios Atchinque e Fingue até ao rio Curoca.
W: Linha da costa entre a foz dos rios Bero e Curoca.

Caracterização:
É uma área desértica, com enormes dunas de areia e escarpas montanhosas, com temperaturas que rondam os 20-30° C. A pluviosidade é escassa permitindo apenas a sobrevivência de espécies adaptadas ao deserto, sobressaindo a Welwitschia mirabilis.

A Reserva Parcial do Namibe e o Parque Nacional do Iona situam-se num território contínuo (Província do Namibe), são contíguos, partilham os mesmos ecossistemas (planície desértica, dunas, costa atlântica e Rio Curoca), apresentam os mesmos factores abióticos (grandes variações térmicas, fraca pluviosidade, os ventos ou garroa, a baixa altitude, as correntes e marés e a influência da corrente fria de Benguela) e sofrem a influência dos mesmos factores bióticos.
Pergunta-se: porquê, então, a sua existência em separado?
Resposta: apenas por motivos venatórios. Basta atentar nas designações inicias destas zonas protegidas.
Na génese da criação dos vários Parques e Reservas naturais, em Angola, sempre esteve a necessidade, compartilhada por governantes e classes abastadas, de existência de coutadas de caça. Era a forma de as populações locais não concorrerem com essa espécie de desporto. Chamaram-lhes Parques ou Reservas mas a Conservação nunca foi uma preocupação primeira dos seus criadores. Ainda hoje assim acontece, muito embora as mentalidades se modifiquem a pouco e pouco, comprovadamente por força de pressões de forças externas (as associações conservacionistas nacionais e internacionais) ou da própria Natureza (necessidade de reposição, tanto quanto possível, daquilo que o homem destruiu). Voltaremos a focar esta questão quando tratarmos do Parque Nacional da Quissama.

Sou de opinião que Angola e Namíbia já deveriam ter apresentado, à UNESCO, uma proposta conjunta no sentido da classificação da Welwitschia mirabilis e seu habitat como PATRIMÓNIO DA HUMANIDADE.


admário costa lindo

última revisão: 4.05.2006

Parque Nacional do Iona


Localização: Angola, província do Namibe

Estabelecido inicialmente como Parque Nacional de Caça, em 2.10.1937, passou a designar-se Parque Nacional do Iona em 26.12.1964.

Área: com 15.150 Km2, é o maior dos Parques Nacionais de Angola.

Limites Geográficos:
15 44’ a 17 16’ Latitude Sul
11 44’ a 13 14’ Longitude Este

Limites Naturais:
N: Rio Curoca.
S: Rio Cunene.
E: Rio dos Elefantes.
W: Linha da costa entre os rios Curoca e Cunene.

Caracterização:
A altitude do parque varia entre o nível do mar, junto à costa, e os 800m nos montes Tchamalinde, no Posto do Iona.
Na zona costeira predominam as dunas activas, com alguma flora herbácea e arbustiva; a zona central é dominada pela planície aberta, com vegetação característica da anhara, herbáceas vivazes, xerófitas e savana de arbustos rasteiros; nos substratos de cascalho solto e fino do deserto do Namibe encontra a Welwitschia mirabilis o seu habitat natural.
A temperatura oscila entre os 20 e os 30º C. com grandes variações térmicas.
A pluviosidade média anual varia entre os 100 e os 500mm, aumentando da costa para o interior e atingindo o seu máximo na fronteira oriental. Possui trinta e uma fontes naturais, oito das quais fornecem água permanente.
O parque alberga mais de uma centena e meia de espécies de aves. As baías costeiras, bem como os rios Curoca e Cunene, favorecem a existência de uma avifauna aquática muito rica: mais de meia centena de espécies existentes representam cerca de 40% da totalidade das espécies aquáticas do país.
O Parque Nacional do Iona é de grande importância conservacionista estratégica: o seu território, juntamente com o Parque da Costa dos Esqueletos e o Parque Nacional Namib-Naukluft, na Namíbia, constituem um bloco contínuo de 1.200 km de costa atlântica. A sua importância torna-se ainda mais evidente se lhe adicionarmos a área da Reserva Parcial do Namibe.
A caça desregrada praticada pelas populações famintas, mas também por oportunistas caçadores de troféus, consentida pela situação de guerra civil prolongada a que o país esteve submetido, provocou graves danos ao Parque, alguns deles irreparáveis. Não existem dados concretos actualizados sobre a biodiversidade e o estado de conservação, nomeadamente no que se refere ao rinoceronte-preto, havendo rumores de que este mamífero tenha sido dizimado, bem como outra fauna do parque.


Fauna e Flora características *
[ » Legendas ]

FLORA
Acácia, espinheiro(a), mungonde: Acacia etebaica; Acacia robynsiana – LR; Faidherbia albida syn. Acacia albida [ 1 2 3 ] Capim-maçaroca, Aristida spp. – NL Casuarina, Casuarina spp. - i – NL Capim-dos-bosquímanos, Stipagrostis spp. – NL Cedro-salgado, Tamarix spp. - NL Imbondeiro, ~bondo, Adansonia digitata – NL Mirra, Commiphora spp. – NL Mopane, [ 1 2 ] Colophospermum mopane - NL Muriangombe, árvore-de-contas, [ 1 2 ] Maerua angolensis = Moerua a. syn. Maerua arenicola - NL Welwitschia, tombwa (tumboa), Welwitschia mirabilis - NL - CITES II

FAUNA

Aves

Abetarda-de-ludwig, Neotis ludwigii - R - LC - CITES II Abetarda-de-rüppell, Eupodotis rueppellii - R - LC - CITES II Abutre-de-cabeça-branca, Trigonoceps occipitalis syn. Aegypius o. - R – LC - CITES II Abutre-real, Torgos tracheliotus syn. Aegypius t. - R - VU - CITES II Águia-fulva, Aquila rapax - P - LC - CITES II Águia-marcial, Polemaetus bellicosus - P - LC - CITES II Águia-preta, Aquila verreauxii - P - LC - CITES II Alcaravão-do-cabo, Burhinus capensis - P - LC Alcatraz-do-cabo, Morus capensis syn. Sula c. - nN - VU Alcatraz-pardo, Sula leucogaster - P - LC Alfaneque, Falco biarmicus - P - LC - CITES II Andorinha-de-angola, Hirundo angolensis - Ep Pr - LC Andorinhão-de-bradfield, Apus bradfieldi - R - LC Andorinhão-das-barreiras, Apus horus toulsoni - N - LC Avestruz, [ 1 2 ] Struthio camelus - R - LC - CITES ( I ) Bicos-de-lacre: Bico-de-lacre-cinzento-de-angola, Estrilda thomensis - E - NT, Bico-de-lacre-comum, Estrilda astrild angolensis - E - NT - CITES ( III ) Calau-de-monteiro, Tockus monteiri - R - LC Capota, Numida meleagris - R - LC Cegonha-preta, Ciconia nigra - P - LC - CITES II Chasco-dos-hereros, Namibornis herero - E - LC Chasco-do-karoo, Cercomela schlegelii - R - LC Chasco-pálido, Cercomela tractrac - R - LC Corredor-de-burchell, Cursorius rufus - P - LC Corredor-de-duas-golas, Rhinoptilus africanus syn. Cursorius a., Smutsornis a. - P - LC Corredor-de-temminck, Cursorius temminckii - R - LC Coruja-do-capim, Tyto capensis syn. T. longimembris - R - LC - CITES II Coruja-das-torres, Tyto alba - P - LC Corvo-do-cabo, Corvus capensis - P - LC Corvo-comum, Corvus corax - R - LC Corvo-malhado, Corvus albus - P - LC Corvo-marinho-africano, Phalacrocorax africanus - R - LC Corvo-marinho-dos-baixios, Phalacrocorax neglectus - P – EN Corvo-marinho-do-cabo, Phalacrocorax capensis - P - NT Corvo-marinho-coroado, Phalacrocorax coronatus - P - NT Corvo-marinho-de-faces-brancas, Phalacrocorax carbo syn. P. lucidus - R - LC Cotovia-das-dunas, Certhilauda erythrochlamys syn. Calendulauda e., Certhilauda (Calendulauda) barlowi - R - LC Cotovia-da-namíbia, Ammomanes grayi syn. Ammomanopsis g. - R - LC Cotovia-de-stark, Eremalauda starki syn. Spizocorys s. - R - LC Estorninho-de-asa-pálida, Onychognathus nabouroup - P - LC Felosa-barrada, Camaroptera fasciolata syn. Calamonastes fasciolatus - R - LC Flamingo-comum, Phoenicopterus ruber syn. P. roseus, Phoeniconaias r., Phoenicoparrus r. - N - LC - CITES II Flamingo-pequeno, Phoenicopterus minor syn. Phoeniconaias m., Phoenicoparrus m. - R - NT - CITES II Francolim-de-hartlaub, Francolinus hartlaubi syn. Pternistis h. - R - LC Fragata-de-ascensão, Fregata aquila - P - VU Fuinha-do-deserto, Cisticola aridulus - P - LC Gaivina-árctica, Sterna paradisaea - M - LC Gaivina-de-asa-branca, Chlidonias leucopterus - P - LC Gaivina-de-bico-amarelo, Sterna bergii syn. Thalasseus b. - M - LC Gaivina-de-bico-preto, Sterna nilotica syn. Gelochelidon n. - nN - LC Gaivina-de-bico-vermelho, Sterna caspia syn. Hydroprogne c. - M - LC Gaivina-comum, Sterna hirundo - nN - LC Gaivina-da-damaralândia, Sterna balaenarum - N - NT Gaivina-de-faces-pretas, Chlidonias hybrida - M - LC Gaivina-de-kerguelen, Sterna virgata - M - NT Gaivina-pequena, Sterna albifrons - M - LC Gaivina-preta, Chlidonias niger - M - LC Gaivota-de-asa-escura, Larus fuscus - M - LC Gaivota-de-cabeça-cinzenta, Larus cirrocephalus - P - LC Gaivota-dominicana, Larus dominicanus syn. L. vetula - M - LC Gaivota-de-hartlaub, Larus hartlaubii - P - LC Gaivota-pequena, Larus minutus - M - LC Gaivota-de-sabine, Larus sabini, syn. Xema s. - M - LC Garajau-comum, Sterna sandvicensis syn. Thalasseus s. - M - LC Garajau-real, Sterna maxima syn. Thalasseus maximus - P - LC Grifo-de-dorso-branco, Gyps africanus - P - LC - CITES II Guincho, Larus ridibundus - M - LC Inseparáveis-de-angola, Agapornis roseicollis catumbella syn. Psittacula r. - Ep Pr - LC Jabiru-africano, Ephippiorhynchus senegalensis syn. Mycteria s. - P - LC - CITES ( III) Marabu-africano, Leptoptilos crumeniferus - P - LC - CITES ( III ) Marreca-de-bico-vermelho, Anas erythrorhyncha - P - LC Marreco-do-cabo, Anas capensis - P - LC - CITES ( III ) Melro-das-rochas-de-dedos-curtos, Monticola brevipes syn. M. pretoriae - P - LC Mergulhão-serpente, Anhinga rufa - R - LC Mocho-barrado, Glaucidium capense - P - LC - CITES II Noitibó-do-natal, Caprimulgus natalensis syn. C. ngamiense, C. scheffleri - P - LC Ostraceiro-preto-africano, Haematopus moquini - P - NT Papagaio-de-rüppell, Poicephalus rueppellii - R - LC - CITES II Pato-de-bico-amarelo, Anas undulata - nN - LC Pato-de-crista, Sarkidiornis melanotos - P - LC - CITES II Pato-preto-africano, Anas sparsa - nN - LC Pelicano-branco, Pelecanus onocrotalus - P - LC Pelicano-cinzento, Pelecanus rufescens - P - LC Peneireiro-de-olho-branco, Falco rupicoloides - P - LC - CITES II Peneireiro-das-torres, Falco naumanni - M - VU - CITES II Picanço-palrador, Lanioturdus torquatus - P - LC Pinguim-do-cabo, Spheniscus demersus - nN - VU - CITES II Rabijunco-de-bico-amarelo, Phaethon lepturus - R - LC Rola-do-cabo, Streptopelia capicola - P - LC Rola-rabilonga, Oena capensis - P - LC - CITES ( III ) Rouxinol-do-mato-do-kalahari, Erythropygia paena syn. Cercotrichas p. - R - LC Salta-pedras, Achaetops pycnopygius syn. Chaetops p. - R - LC Sarro-africano, Netta erythrophthalma - P - LC Secretário, Sagittarius serpentarius - P - LC Tartaranhão-pálido, Circus macrourus - P - NT - CITES II Zaragateiro-de-faces-nuas, Turdoides gymnogenys - R - LC.

Mamíferos
Bambis:** Bambi-comum, Sylvicapra grimmia– LR/lc´, Bambi-de-fronte-negra, Cephalophus Nigrifrons – LR/nt Cabra-de-leque, Antidorcas marsupialis angolensis - LR/cd Caxine, Madoqua kirkii - LR/lc Chacal-listrado, Canis adustus - LC Chacal-de-dorso-negro, Canis mesomelas - LC Chita, Acinonyx jubatus - VU - CITES I Conca, Oreotragus oreotragus - LR/cd Dromedário, Camelus dromedarius - i Elefante-africano, Loxodonta africana - VU - CITES I Gineta-angolana, Fimba, Genetta angolensis- LR/lc Guelengue, Oryx gazella blainei - LR/cd Gulungo, Tragelaphus scriptus - LR/lc Gunga, Taurotragus oryx syn. Tragelaphus o. - LR/cd Hiena-listada, Hyaena brunnea syn. Hyaena hyaena - LR/nt Hiena-malhada, Hyaena crocuta syn. Crocuta c. - LR/cd Impala, Aepyceros melampus - LR/cd Javali-africano, Phacochoerus africanus - LR/lc Leão, Panthera leo - VU - CITES II Leopardo, Panthera pardus - LC - CITES I Lince-do-deserto, Caracal caracal syn. Lynx c. - LC - CITES II Mabeco, Lycaon pictus - EN Pacassa, Syncerus caffer - LR/cd Rinoceronte-preto, Diceros bicornis - CR - CITES I Suricata, Suricata suricatta - LR/lc Olongo, Tragelaphus strepsiceros - LR/cd Pangolim-do-cabo, Manis temminckii - LR/nt - CITES II Punja, Raphicerus campestris - LR/lc Quaga***, Equus quagga - EX Raposa-do-cabo, Vulpes chama - LC Sexa, Cephalophus monticola - LR/lc - CITES II Urso-formigueiro, Orycteropus afer - LC Zebra-da-montanha, Equus zebra hartmannae - EN - CITES II Zebra-da-planície, Equus burchelli antiquorum - LC

* Nesta lista não está contemplada a fauna marinha, uma vez que as águas oceânicas não estão incluídas no Parque. Por outro lado aparecem aqui várias espécies de aves que pouco são vistas em terra, uma vez que permanecem no mar alto a maior parte da sua vida. Servem-se da costa para poiso e nidificação (algumas, visto que outras nidificam fora da região) pelo que são inseridas na listagem.

** Não confundir com o bambi de Walt Disney, na verdade uma cria de veado-da-virgínia, Odocoileus virginianus.

*** O burro-do-mato, nome que a população local dava à quaga, foi considerado como extinto em 1896. No entanto há quem garanta, localmente, que era ainda visto nas margens do Cunene para além de meados do século passado.

admário costa lindo


última revisão: 6.02.2007

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Fontes taxonómicas e outras

[ » Bibliografia]

African Bird Club
BirdLife International
CITES
Estermann, Pde Carlos (3)
ITIS
IUCN 2006
Nature World Wide
Welwitsch, Frederico (1) .

22.3.06

estão a ferir o Nosso Pulmão

O Angola Haria também serve para isto:

“O congresso brasileiro vota agora um Projeto de Lei 4776/05, que reduzirá a Floresta Amazônica a 50% do seu tamanho.

Esta petição tomará 3 MINUTOS, mas, por favor, ponha seu nome embaixo da lista e envie.

O setor que querem desmatar representa 4 vezes o tamanho de Portugal e seria utilizado principalmente para a agricultura e pastagens para o gado.

Toda a madeira deve ser vendida nos mercados internacionais por grandes sociedades multinacionais sob a forma de tábuas.

O fato é que o solo da floresta amazônica é inútil sem a floresta. Ele é muito ácido e a região é sujeita a freqüentes inundações.

Atualmente, mais de 160 000 km2, desmatados para esse mesmo fim estão abandonados e deram início a um processo de desertificação.

O desmatamento e o tratamento da madeira em tal escala liberam na atmosfera quantidades enormes de carbono, acentuando assim o efeito estufa e as mudanças climáticas.

Não podemos deixar passar.”



de uma mensagem que circula na Internet
crédito das fotos: http://www.lbaconferencia.org/port/press_images.htm ac.
7.03.2006

21.3.06

A Génese


« ... Deus disse: "Que a terra produza toda a espécie de seres vivos: animais domésticos, animais selvagens e todos os bichos, conforme as suas diferentes espécies." E assim aconteceu.

Deus criou todas as espécies de animais selvagens, de animais domésticos e todos os bichos. E achou que todos eram coisas boas.

Deus disse ainda: "Façamos o ser humano à nossa imagem e semelhança. Que ele tenha poder sobre os peixes do mar e as aves do céu; sobre os animais domésticos e selvagens e sobre todos os bichos que andam sobre a terra." Deus criou então o ser humano à sua imagem; criou-o como verdadeira imagem de Deus. E este ser humano criado por Deus é o homem e a mulher.

Deus abençoou-os desta maneira: "Sejam férteis e cresçam; encham a terra e dominem-na; dominem sobre os peixes do mar e as aves do céu e sobre todos os animais que andam sobre a terra."

Deus continuou: "Dou-vos todas as plantas que produzem semente e que existem em qualquer parte da terra e todas as árvores de fruto, com a sua semente própria. É isso que devem comer.

Dou todas as verduras como alimento aos animais e aves, a todos os seres vivos que andam sobre a terra." E assim aconteceu. »
[1]

Há muito quem gaste a vida no apregoar deste texto, de cor, sem lhe tomar o sentido.

Não, não foi bem como se diz acima, o que aconteceu. Por obra e graça do homem.

O que aconteceu foi que o tal homem "criado à verdadeira imagem de Deus" tomou-se, ele próprio, por Deus, mas um deus mentecapto.

O que aconteceu foi que o tal homem confundiu "dominar" com "destruir".

O que aconteceu foi que o tal homem, na sua imensa sapiência balofa, não entendeu ainda, milénios depois de lhe ter sido concedida inteligência, que destruindo a Natureza se destrói a si mesmo.

E o pior é que insiste.


admário costa lindo
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[1]
Génesis. Bíblia Sagrada, Difusora Bíblica (Franciscanos Capuchinhos), Lisboa, 1993.